Segundo a Marinha do Brasil, um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) será iniciado para investigar as causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades relacionadas ao incidente.
O acidente ocorreu na manhã de sexta-feira (10) no arco do canal. As seis pessoas a bordo da embarcação foram transferidas para hospitais do estado em estado grave. Entre elas, estão o piloto da lancha e um casal com seus três filhos.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde, a mãe, Leni Eustaquia Paloma de Jesus, de 28 anos, e dois de seus filhos, uma menina de 9 e um menino de 4 anos, permanecem em estado grave, porém estável. Leni está no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, enquanto as crianças estão no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama.
O terceiro filho de Leni, de 8 anos, está no Alberto Torres com quadro estável. Já o outro filho do casal, de 8 anos, e o pai das crianças, Raphael Júnior de Oliveira Larangot, de 34 anos, estão com estado de saúde considerado estável. Raphael está no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, junto com os filhos de 4 e 9 anos em estado grave. O filho de 8 anos permanece no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde a mãe está internada em estado grave.
O condutor da lancha, Geovane Santos de Brito, de 30 anos, também está com quadro de saúde estável e recebe cuidados no Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Vereador Melchiades Calazans (HTO Baixada).
A SES-RJ garantiu que todos os pacientes estão recebendo assistência multidisciplinar 24 horas por dia, conforme suas necessidades clínicas, e que a Secretaria e as direções dos hospitais estão disponíveis para fornecer informações adicionais aos familiares.
A Marinha do Brasil afirmou que não houve poluição hídrica relacionada ao acidente e que não foram encontradas irregularidades nos documentos da embarcação nem do condutor da lancha.
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