A Laguna Araruama entrou em período de defeso neste domingo, 01 de agosto. Até o fim de outubro, qualquer modalidade de pesca ficará proibida. O período tem a função de contribuir com a manutenção deste importante ecossistema. Outras ações que visam a conservação da laguna e a potencialização da atividade pesqueira, são os programas Bolsa Socioambiental e o Vida na Laguna, um dos subprojetos do programa Impulso, realizados pela Prolagos, uma empresa da Aegea Saneamento.
As ações acontecem em parceria com a Câmara Técnica de Pesca e associações de pescadores das cidades de Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, municípios atendidos pela concessionária e que compõem quatro das seis localidades banhadas pela laguna. Durante o período do defeso, a Prolagos contempla os pescadores associados às instituições que atuam na laguna com a Bolsa Socioambiental, no valor total de R$ 120 mil.
O valor é dividido entre as instituições, que aplicarão a quantia em ações em prol dos pescadores, como a realização de cursos profissionais, melhorias e reformas das unidades, compra de materiais diversos, entre outros. “Aqui em Iguaba este benefício trouxe muitos auxílios que se tornaram verdadeiros legados para quem vive da pesca.
Ao longo desses anos já distribuímos capas de chuva para os pescadores, reformamos o píer de Porto da Pedra da Alga, em Cidade Nova, reestruturamos o cais em Iguaba pequena, restauramos e ampliamos a Casa do Pescador, no bairro Cidade Nova” – pontua o presidente da Colônia de Pesca Z-29, Cícero Vanderley Neto.
Já o Vida na Laguna tem por objetivo auxiliar na estruturação da pesca, levando informações e recomendações que possam ajudar no fortalecimento da atividade como fonte de renda sustentável, por meio de pesquisas, elaboração de oficinas, regularização de documentações, capacitação de lideranças e constituição de uma governança local visando o desenvolvimento e a capacidade de planejar, formular e programar ações de sustentabilidade conjuntas.
“Estes programas têm foco em impulsionar a autonomia dos pescadores e suas famílias, proporcionando a eles a oportunidades de manterem a estrutura entregue, se desenvolverem e otimizarem seus processos profissionais, promovendo a sustentabilidade e a qualidade de vida da população local” – explica Pedro Freitas, presidente da Prolagos.
Por Ascom Prolagos
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