O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revelando que a taxa de desocupação no Brasil no primeiro trimestre de 2024 atingiu 7,9%. Isso representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, quando estava em 7,4%. Apesar desse aumento, essa taxa é a menor para o período desde 2014, quando registrou 7,2%.
O país contava com 8,6 milhões de pessoas desocupadas no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 542 mil pessoas (6,7%) em comparação com o final do ano anterior. No entanto, em relação ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 808 mil pessoas (8,6%).
A taxa média de desemprego nos primeiros meses deste ano ficou abaixo dos 8,8% registrados no primeiro trimestre de 2023. O número de ocupados no primeiro trimestre de 2024 foi de 100,2 milhões de pessoas, com uma queda de 782 mil pessoas (0,8%) em relação ao último trimestre de 2023 e um aumento de 2,4 milhões de pessoas (2,4%) em relação aos três primeiros meses de 2023.
É importante notar que o aumento da taxa de desocupação no início do ano é comum, principalmente devido às dispensas de trabalhadores temporários. Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, ressalta que essa sazonalidade não altera a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos.
Apesar da perda geral de ocupação, o nível de emprego com carteira assinada se manteve estável, com cerca de 38 milhões de pessoas. A maioria das pessoas desocupadas era composta por trabalhadores informais, totalizando mais de 500 mil. A taxa de informalidade nos primeiros três meses de 2024 foi de 38,9% da população ocupada (38,9 milhões de trabalhadores informais), contra 39,1% no trimestre anterior.
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